Em poucas palavras, o termo evasão escolar indica que um aluno em idade escolar não está devidamente matriculado em uma instituição de ensino regular ao início de um novo ano letivo, independentemente de ter sido aprovado ou reprovado no ano anterior. 

A taxa de evasão escolar é um dos indicadores calculados pelo INEP no Censo Escolar, na categoria “taxas de transição”.

Qual a diferença entre Evasão Escolar e Abandono Escolar?

A evasão escolar é diferente do abandono escolar, que pode acontecer a qualquer momento do ano letivo vigente. O abandono pode levar a uma situação de evasão escolar, caso o aluno não voltar a se matricular no ano letivo seguinte.

No Censo Escolar, o abandono é medido através da taxa de abandono, que fica sob a categoria “taxas de rendimento”, junto com as taxas de aprovação e reprovação.

Na transição entre 2019 e 2020, por exemplo, a taxa de evasão escolar média do Brasil (tanto em escolas públicas quanto privadas) foi de 3,1% nos anos finais (do 6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental e de 6,9% no Ensino Médio. 

A taxa de abandono escolar, por outro lado, foi de 1,9% nos anos finais do Ensino Fundamental e 4,7% no Ensino Médio ao final de 2019.

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Quais as causas da Evasão Escolar?

Diversos fatores podem fazer com que um aluno deixe de estudar, como a necessidade de trabalhar, dificuldades de aprendizado, doenças crônicas, entre outros.

Além disso, a integração dos alunos e a participação deles nas atividades escolares também estão fortemente relacionadas à permanência do aluno na escola – o que trouxe grandes desafios para o combate à evasão escolar durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, como aponta o estudo “Permanência Escolar na Pandemia”, do instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).

Neste contexto, a evasão, o abandono e a reprovação podem gerar outro desafio para a instituição escolar: a distorção idade-série.